Clarice Gonçalves, 1985, é artista visual, racializada, periférica e mãe solo, vive e trabalha em Taguatinga – DF, é graduada em Artes Visuais pela Universidade de Brasília (2008), Brasil. Finalista no Prêmio Pipa 2022 e desde de 2005 apresenta sua pesquisa pictórica em mostras individuais e coletivas, presenciais e virtuais, feiras, premiações e salões de arte pelo país e afora. Sua produção aborda temas como socialização, sexualidade, maternidade, eco feminismo, o corpo em comunhão com seu meio e suas respectivas performances dentro do contexto social, como reflexo de sua pesquisa poética em torno de suas vivências corporais. Seu meio principal de materialização é a pintura, embora cada vez mais os processos performáticos tenham feito parte da criação dessas imagens em pintura através da dança, vídeo e fotografia. Clarice é integrante do coletivo matriz, um coletivo de mães artistas do DF que desenvolve lambes e intervenções urbanas na cidade. Possui obras na Casa das Américas, em Havana, Cuba, no acervo do Museu de arte de Joinville, SC, na Galeria de Arte da Universidade de Goiás (FAV),GO, no acervo da Câmara dos Deputados e no da Caixa Econômica Federal. A obra de Clarice é representada em Brasília pela Galeria Referência e em São Paulo pela Galeria Almeida Prado.